quinta-feira, 9 de junho de 2016

“Dia do Micro Transplante Capilar” (Parte II)





(…). Voltei à sala do “bloco”. O médico explicou-me as fases do “procedimento”: “Vamos fazê-lo em 4 fases. Até à hora do almoço extraímos o máximo de folículos da parte posterior da cabeça, depois do almoço vamos implantá-los, começando pela coroa e seguindo para a frente. Na 3ª fase extraímos os restantes folículos das laterais e acabamos o dia a implantá-los”.

Eram 9.50h, quando me deitei na marquesa de barriga para baixo. “Vai sentir umas picadas para eu aplicar a anestesia (local)”. Nada de especial. Passados 10 minutos e testada a anestesia, o médico ligou o “punch”.

O “punch” é uma espécie de broca oca e com 0,8mm de diâmetro que corta “micro cilindros” do couro cabeludo e onde se encontram os folículos.

Contei 100/150 “punchadas” de cada vez. A “broca” foi desligada. Com uma pinça na mão direita retirou “cilindro a cilindro” e pousou-os, um a um, sobre a luva da mão esquerda para colocá-los numa pequena taça de vidro.

É ao microscópio que descartam os folículos inviáveis e se separam os têm 1, 2 e 3 cabelos.

Foram 3.30h a extrair 1900 folículos. Faltavam mais 800 até atingir os 2700. Às 13.30h paramos para almoçar uma sopa, uma baguete de frango e um sumo de laranja.

Tudo ok! De estranho, apenas o nariz entupido e a cabeça a andar à roda quando me levantei. “Isso é normal”, disse o médico. “Foram muitas horas de cabeça baixa. Sente-se na marquesa e movimente devagar os braços e as pernas”. Passou rápido!

Os 30 minutos de almoço foram entremeados com sms’s para a família.

A manhã passou-se bem à conversa com o médico e com a enfermeira. Zero dores e a ouvir a SIC/Notícias.


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