(…).
Voltei à sala do “bloco”. O médico explicou-me as fases do “procedimento”: “Vamos
fazê-lo em 4 fases. Até à hora do almoço extraímos o máximo de folículos da
parte posterior da cabeça, depois do almoço vamos implantá-los, começando pela
coroa e seguindo para a frente. Na 3ª fase extraímos os restantes folículos das laterais e acabamos o dia a implantá-los”.
Eram
9.50h, quando me deitei na marquesa de barriga para baixo. “Vai sentir umas
picadas para eu aplicar a anestesia (local)”. Nada de especial. Passados 10
minutos e testada a anestesia, o médico ligou o “punch”.
O “punch” é uma espécie de broca oca e
com 0,8mm de diâmetro que corta “micro cilindros” do couro cabeludo e onde se
encontram os folículos.
Contei
100/150 “punchadas” de cada vez. A “broca” foi desligada. Com uma pinça na mão
direita retirou “cilindro a cilindro” e pousou-os, um a um, sobre a luva da mão
esquerda para colocá-los numa pequena taça de vidro.
É
ao microscópio que descartam os folículos inviáveis e se separam os têm 1, 2 e
3 cabelos.
Foram 3.30h a extrair 1900 folículos. Faltavam
mais 800 até atingir os 2700. Às 13.30h paramos para almoçar uma sopa, uma baguete de
frango e um sumo de laranja.
Tudo ok! De estranho, apenas o nariz
entupido e a cabeça a andar à roda quando me levantei. “Isso é normal”, disse o
médico. “Foram muitas horas de cabeça baixa. Sente-se na marquesa e movimente
devagar os braços e as pernas”. Passou rápido!
Os
30 minutos de almoço foram entremeados com sms’s para a família.
A manhã passou-se bem à conversa com o médico e com a enfermeira. Zero dores e a ouvir a SIC/Notícias.
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